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Matrimônio: uma decisão de amor – Sônia Pinheiro

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      Deus Criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança, os abençoou e estabeleceu um vínculo de amor e comunhão entre os dois: “sereis uma só carne” (Gn. 1.24b). Ele revela seu amor e convoca o homem e a mulher à vida matrimonial – “por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher” (Gn. 2.24). Desse modo, numa comunhão íntima de amor, o homem e a mulher unem-se pelo sacramento do matrimônio e constituem uma família, base fundamental das relações humanas.
       A família é uma instituição sagrada criada por Deus e designada à perpetuação da espécie: “frutificai-vos, multiplicai-vos e enchei a terra” (Gn. 1.28). Ao perceber que não era bom que o homem estivesse só, Deus revela seu amor, seu cuidado e amparo à humanidade. Ele cria a mulher para ser companheira, apoio e suporte ao homem numa relação de amor, cumplicidade e respeito um pelo outro. “Portanto não separe o que Deus uniu” (Mt. 19.6b).
        Ao nos abençoar, Deus nos dá a missão de continuar e perpetuar a espécie humana, instituindo a sacralidade da família e do lar, junto com a responsabilidade da criação dos filhos “na educação e doutrina do Senhor” (Ef 6.4).
      O lar deve ser o lugar mais seguro e desejado pelo ser humano. Ele deve ser um espaço onde reina, o amor, a harmonia e o respeito, numa relação recíproca de sentimentos e compromisso com o bem comum.
       Deus, criou, abençoou e designou o homem e a mulher a viverem numa perfeita união. Portanto, a decisão é nossa: unir-nos pelo sacramento do matrimônio deve ser uma decisão particular de cada um de nós. Uma decisão de amor, com amor e pelo amor! Trilhar os mesmos caminhos numa relação afetiva de compromisso com Deus – e com o outro -, seguindo os mesmos propósitos, princípios e valores de uma vida cristã nutrida pelo amor, constitui uma base sólida que alicerça a vida a dois e, em vista disso, deve ser uma decisão tomada com muita responsabilidade e consciência.
       Glorifiquemos, pois, o Senhor nosso Deus, com um só coração e com uma só voz, amando-nos e respeitando-nos no acolhimento e aceitação um do outro diante das nossas imperfeições e limitações.

Sonia Pinheiro

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