Uma viagem ao Santuário de Fátima
Olá caros leitores, nesta entrevista converso com uma jovem de 17 anos, chamada Bruna, que conheceu pela primeira vez o Santuário de Fátima, em Portugal. Uma jovem católica, da cidade de Codó, localizada no estado do Maranhão, que teve a oportunidade, junto com demais jovens da sua comunidade (Comunidade Católica Bethesda) em que frequenta, de participar da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023.
Bruna, quando se fala em Santuário de Fátima, é nitido o sorriso em seu rosto, a alegria que irradia em você. Poderia nos dizer qual foi a sensação ao pisar nas terras do Santuário Fátima pela primeira vez?
Ainda não consigo expressar em palavras o que se passava no meu coração assim que pisei naquele lugar. Me senti, de fato, mais perto de Nossa Senhora, mais próxima da fé católica e confiante na espera de um Céu preparado por Ela mesma.
Está em Fátima é realmente uma grande realização na vida de qualquer católico devoto da Virgem Maria, tanto que é considerado um dos maiores centros Marianos do mundo. Bruna, como foi rezar na Capela das Aparições de Fátima aos Pastorinhos?
Sem palavras… foi um momento muito forte, uma experiência que eu não desejo esquecer de nenhum mínimo detalhe, estar no lugar que Nossa Senhora apareceu àquelas crianças me faz recordar no quanto ainda preciso melhorar, no quanto ainda preciso me deixar moldar por Ela e me ofertar pela salvação das almas do mundo inteiro.
O Santuário de Fátima é lindo, e transmite uma grande fé aos seus devotos, você que conheceu pela primeira vez e que pode experimentar todo esse sentimento, como se sentiu estando ali em relação a sua fé? setiu-se mais confirmada na sua escolha, pronta para sair apressadamente e servir?
Ao meu ver é impossível estar de corpo e alma naquele lugar e não sair com um desejo de mudança e conversão… além dos lugares que pude visitar, também ardeu o coração ver pessoas expressando nossa fé, ardentes também dessa conversão. Ainda preciso melhorar bastante, mas saí com uma certeza que essa melhora não precisa ser deixada pra quando for mais velha, a santidade também é um chamado jovem.
Bruna, você é jovem, tem 17 anos, e muitos são os jovens que ainda não tiveram uma oportunidade como a sua. O que você poderia dizer a estes jovens depois que esteve em Fátima?
Antes de tudo, eu queria muito que cada católico no mundo inteiro tivesse a oportunidade de estar num lugar como Fátima, mas sobretudo aos jovens, que são hoje os mais afetados pelos males mencionados por Nossa Senhora em Fátima. Meus irmãos, eu sei como é difícil ser “diferente” e ir contra a maré, mas nós não estamos sozinhos… pensar que Maria não apareceu a pessoas dotadas de sabedoria, mas a três jovens, três crianças. O céu existe e o inferno também, não nos deixemos ser levados pelo agora, por um prazer momentâneo, mas estejamos dispostos a nos doar por coisas maiores, pelo o que é Eterno.
Poderia nos dizer o que mais te marcou nessa viagem a Fátima, que você vai levar pra sua vida e compartilhar com as pessoas?
Hoje posso dizer com convicção que Fátima de fato, é um Céu na terra, aquele lugar é diferente e tudo nele é diferente e reflete a algo maior. Não consigo objetivar num só lugar ou momento, mas tudo o que vi e senti ali foi profundo e memorável. Deus me chama a algo maior e mesmo que agora eu ainda não tenha noção alguma desse algo, o Senhor já plantou a semente e eu estou disposta a depender Dele e da Sua Vontade.
Bruna, obrigada por dividir conosco este momento, para finalizar poderia nos contar brevemente como foi viver tudo isso em grupo, porque você viajou com a Comunidade Católica Bethesda, nos conte como foi viver tudo isso em comunidade?
Visitar Fátima estava nos nossos planos desde o momento em que começamos a trabalhar para estar na Jornada Mundial da Juventude, mas assim quis Deus, que vivêssemos esse tempo árduo sob intercessão de Nossa Senhora de Fátima, com quem sempre rezamos. Se cada projeto idealizado e realizado pelo grupo nos fez chegar ao encontro do Santo Padre, eu não tenho dúvida alguma que foi por intermédio dela. E vivenciar tudo isso com meus irmãos de comunidade, que também são meus melhores amigos, não tem preço. É prova da bondade e misericórdia de Deus para conosco e confirmação do nosso chamado: ser sinal da Misericórdia Infinita do Pai por meio do Coração Compassivo de Jesus. Não imagino ter vivido tudo isso sem meus irmãos.
Celly Fernanda, 27 anos, acadêmica em Filosofia pela UEMA- São Luís-Ma. Consagrada a Virgem Maria pelo metodo de São Luís Maria Grignion de Montfort, catequista, e coordenadora e fundadora do grupo Donzelas de Maria, que leva através do grupo a vivência da modéstia e o amor a Nossa Senhora.
Celly Fernanda