segunda-feira, 05/06/2023 às 14:54:29
  • Multimídia
  • Nossa Livraria
  • Doação
  • Início
  • Quem Somos
  • RÁDIO
  • Agenda
  • Formação
  • Liturgia Diária
  • Multimídia
  • Início
  • Quem Somos
  • RÁDIO
  • Agenda
  • Formação
  • Liturgia Diária
  • Multimídia
No Result
View All Result
Home Santo do Dia

Santo André Dung-Lac e companheiros mártires

Comunidade Luz Por Comunidade Luz
24 de novembro de 2021
in Santo do Dia
0

Memória dos santos André Dung Lac, presbítero e companheiros mártires. Numa celebração comum se veneram os 117 missionários que sofreram o martírio no Tonquim, Anam e Cochinchina, regiões da Ásia, do atual Vietnã – oito bispos, muitos presbíteros e um ingente número de fiéis de ambos os sexos e de todas as condições e idades –, que aceitaram o desterro, os cárceres, os tormentos e enfim os mais cruéis suplícios, por recusarem calcar a cruz e abjurar da fé cristã.

O cristianismo chegou ao Vietnã no início do século XVI por obra do padre Alexandre Rhodes, jesuíta francês, considerado “apóstolo da jovem Igreja asiática”, ainda dividida em três regiões: Tonquim, Aname e Cochinchina. Em 1645, foi expulso do país. Desde então, ao longo dos séculos, a situação dos cristãos tornou-se cada vez mais difícil, por causa das sucessivas ondas de perseguições, que se alternavam com breves períodos de paz.

Tran An Dung nasceu em Bac Ninh, em 1795, no seio de uma família tão pobre que, para garantir a sobrevivência do filho, foi obrigada a confiá-lo aos cuidados de um catequista católico. Por isso, foi educado na fé e batizado com o nome de André. Este futuro mártir foi ordenado sacerdote. Em 1823, tornou-se vice-pároco, em Dongchuan, onde ficou conhecido por seu estilo de vida simples, assistência assídua aos pobres e sobriedade em tudo. Em 1833, após a celebração da Missa, foi preso pela primeira vez pelos guardas imperiais. Ao ser resgatado, mediante o pagamento de uma alta soma de dinheiro, arrecadado pelos fiéis, decidiu mudar seu nome de Dung para Lac, para chamar menos atenção. Assim, arriscou evangelizar as populações das províncias mais perigosas de Hanói e Nam-Dihn.

No final de 1839, André foi preso, pela terceira vez, junto com seu irmão Pedro. Assim, começou a entender que era chamado para o martírio: o Senhor queria que ele banhasse, com seu próprio sangue, aquela terra atormentada. Por isso, pediu ao Bispo para não pagar por sua libertação. Durante a sua transferência para a prisão de Hanói, muitos fiéis se reuniram e choravam; mas ele encorajava a todos, recomendando que continuassem a viver segundo os ensinamentos da Igreja. Na nova prisão, os dois irmãos sacerdotes foram obrigados a retratar-se e pisar na cruz. Como resposta, ajoelharam-se e a beijaram. Logo, para eles, a sentença não podia ser outra que a pena de morte: ambos foram justiçados com a decapitação, em dia 21 de dezembro, na periferia da cidade, no portão de Cau-Giay.

De 1645 a 1886, os editais contra os cristãos, no Vietnã, foram 53, causando a morte de 113 mil fiéis. Diante da firmeza da sua fé, a monarquia vietnamita determinou a sua dispersão e confisco dos bens. O primeiro grupo de 64 mártires foi beatificado por Leão XIII, em 1900; depois, Pio X beatificou outros três grupos, entre os quais alguns Dominicanos: dois em 1906 e o outro em 1909. Por fim, Pio XII beatificou o quinto grupo em 1951. Com um Decreto, datado de 1986, a Igreja reuniu todos estes grupos distintos em um único, composto de 117 mártires – entre sacerdotes, religiosos e leigos –que foram canonizados por São João Paulo II, em 1990. O líder deste grande grupo foi Santo André Dung-Lac, que, provavelmente, era o mais conhecido. Entre os 117 mártires, 96 eram de nacionalidade vietnamita, 11 espanhóis da Ordem dos Pregadores e 10 franceses da Sociedade de Missões Estrangeiras de Paris.

Essa data demonstra a grande força da união comunitária em favor da fé. O exemplo dos primeiros mártires estimulou os conseguintes a fazerem o mesmo entregando suas vidas em oferta de oblação, em testemunho de fidelidade a Jesus até a morte. Isso marca o trabalho catequético e a experiência religiosa desse grupo que não se preocupou com aquilo que passa, mas preferiu abraçar as coisas que não passam. Nota-se, então, até que ponto pode chegar uma comunidade de fé reunida em torno amor a Jesus, ela é capaz do martírio. 

Santo André Dung-Lac e companheiros mártires, rogai por nós! 

Referências:
vaticannews.va
Martirológio Nacional 

POSTAGENS RELACIONADAS

São Francisco Caracciolo, o santo da Eucaristia
Santo do Dia

São Francisco Caracciolo, o santo da Eucaristia

4 de junho de 2023
São Carlos Lwanga e companheiros, “queremos rezar até a morte”
Santo do Dia

São Carlos Lwanga e companheiros, “queremos rezar até a morte”

3 de junho de 2023
São Marcelino e São Pedro, mártires escondidos
Santo do Dia

São Marcelino e São Pedro, mártires escondidos

2 de junho de 2023
Visitação de Nossa Senhora, o encontro de duas promessas
Santo do Dia

Visitação de Nossa Senhora, o encontro de duas promessas

31 de maio de 2023
Santa Joana d’Arc: camponesa, guerreira e santa
Santo do Dia

Santa Joana d’Arc: camponesa, guerreira e santa

30 de maio de 2023
Santo Agostinho de Cantuária, monge e missionário
Santo do Dia

Santo Agostinho de Cantuária, monge e missionário

27 de maio de 2023
Next Post
José, homem da presença discreta que continua protegendo a Igreja

José, homem da presença discreta que continua protegendo a Igreja

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Próximos Eventos

Current Month

No Events

Calendário Litúrgico Católico

  • Multimídia
  • Nossa Livraria
  • Doação
Comunidade Católica Luz

© 2021 a 2022 Comunidade Luz - Desenvolvido por: Host Dominus.

No Result
View All Result
  • Início
  • Quem Somos
  • RÁDIO
  • Agenda
  • Formação
  • Liturgia Diária
  • Multimídia

© 2021 a 2022 Comunidade Luz - Desenvolvido por: Host Dominus.

×

 

BEM VINDO

Que a paz esteja contigo

CLIQUE  AQUI
Para falar com membro da Comunidade Luz CLIQUE AQUI

Comunidade Católica Luz

× Como posso te ajudar?
X