segunda-feira, 05/06/2023 às 14:30:45
  • Multimídia
  • Nossa Livraria
  • Doação
  • Início
  • Quem Somos
  • RÁDIO
  • Agenda
  • Formação
  • Liturgia Diária
  • Multimídia
  • Início
  • Quem Somos
  • RÁDIO
  • Agenda
  • Formação
  • Liturgia Diária
  • Multimídia
No Result
View All Result
Home Notícias da Igreja

Trabalhar para que a Igreja tenha as portas abertas a todos

Comunidade Luz Por Comunidade Luz
24 de setembro de 2021
in Notícias da Igreja
0

O Papa Francisco presidiu a celebração eucarística na Basílica de São Pedro, na tarde desta quinta-feira (23/09), por ocasião da plenária do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (Ccee) em seu 50° aniversário de fundação.

A plenária teve início, em Roma, nesta quinta-feira e prossegue até domingo, 26 de setembro, sobre o tema “Ccee, 50 anos a serviço da Europa, memória e perspectivas no horizonte da Fratelli tutti”.

Francisco iniciou sua homilia, usando três verbos, oferecidos pela Palavra de Deus, que interpelam os cristãos e os pastores na Europa: refletir, reconstruir e ver.

Refletir nos interpela

“Refletir é a primeira coisa que o Senhor convida a fazer por meio do profeta Ageu”, disse o Papa. «Reflitam bem no comportamento de vocês», repete o Senhor duas vezes ao seu povo. «Então vocês acham que é tempo de morar tranquilos em casas bem cobertas, enquanto o Templo está em ruínas?», diz ainda o Senhor.

Este convite a refletir nos interpela: de fato, também hoje na Europa nós, cristãos, somos tentados a acomodar-nos nas nossas estruturas, nas nossas casas e nas nossas igrejas, na segurança das tradições, na satisfação por um certo consenso, enquanto ao redor os templos se esvaziam e Jesus fica cada vez mais esquecido.

“Reflitamos! Quantas pessoas deixaram de ter fome e sede de Deus! Não porque sejam más, mas porque falta quem lhes abra o apetite da fé e reacenda a sede que há no coração do homem: aquela que a ditadura do consumismo – leve, mas sufocante – tenta extinguir. Muitos são levados a sentir apenas necessidades materiais, não a falta de Deus”, disse ainda Francisco.

O povo ao qual o Senhor fala por meio do profeta Ageu, tinha tudo o que queria, mas não era feliz. “A falta de caridade causa infelicidade, porque só o amor sacia o coração. Fechados no interesse pelas próprias coisas, os habitantes de Jerusalém perderam o sabor da gratuidade. Também este pode ser o nosso problema: concentrar-se nas várias posições da Igreja, nos debates, nas agendas e estratégias, e perder de vista o verdadeiro programa que é o do Evangelho: o zelo da caridade, o ardor da gratuidade. O caminho de saída dos problemas e fechamentos é sempre o do dom gratuito; não há outro. Reflitamos nisto.”

Fazer-se artesãos de comunhão

O segundo passo é reconstruir. «Reconstrua o Templo», pede Deus através do profeta. “E o povo reconstrói o templo. Cessa de contentar-se com um presente tranquilo, e trabalha para o futuro”.

Disto precisa a construção da casa comum europeia: deixar as conveniências do imediato para voltar à visão clarividente dos pais fundadores, visão profética e de conjunto, porque não procuravam os consensos do momento, mas sonhavam o futuro de todos. Assim foram construídas as paredes da casa europeia e só assim se poderão robustecer. O mesmo vale também para a Igreja, casa de Deus. Para torná-la bela e acolhedora, é necessário olhar juntos para o futuro, não restaurar o passado. Sem dúvida, devemos partir dos alicerces, porque dali se reconstrói: a partir da tradição viva da Igreja, que nos alicerça sobre o essencial, ou seja, o anúncio feliz, a proximidade e o testemunho. Daqui se reconstrói: a partir dos alicerces da Igreja dos primórdios e de sempre, da adoração a Deus e do amor ao próximo, não a partir dos gostos de cada um.

A seguir, o Papa agradeceu ao Conselho das Conferências Episcopais da Europa “por estes primeiros 50 anos a serviço da Igreja e da Europa. Somos chamados pelo Senhor a trabalhar para que a sua casa seja cada vez mais acolhedora, para que cada um possa entrar e viver nela, para que a Igreja tenha as portas abertas a todos e ninguém se sinta tentado a concentrar-se apenas em olhar e trocar as fechaduras”.

Segundo o Papa, “toda a reconstrução se realiza em conjunto, sob o signo da unidade, ou seja, com os outros. Pode haver diferentes visões, mas deve-se sempre guardar a unidade. Este é o nosso chamado: ser Igreja, formar um só Corpo entre nós. É a nossa vocação, como Pastores: reunir o rebanho, não o dispersar nem mesmo preservá-lo em belos recintos fechados. Reconstruir significa fazer-se artesãos de comunhão, tecedores de unidade em todos os níveis: não por estratégia, mas pelo Evangelho”.

Muitos na Europa pensam que a fé seja algo já visto

Se edificarmos desta forma, daremos aos nossos irmãos e irmãs a chance de ver: é o terceiro verbo que “aparece na conclusão do Evangelho de hoje, onde se diz que Herodes procurava «ver Jesus». Hoje, como então, fala-se muito de Jesus. Então dizia-se que «João ressuscitou dos mortos, (…) Elias tinha aparecido, (…) um dos antigos profetas tinha ressuscitado». Todos eles mostravam apreço por Jesus, mas não compreendiam a sua novidade e o fecharam em esquemas já vistos: João, Elias, os profetas… Jesus, porém, não pode ser classificado nos esquemas do «ouvi dizer» ou do «já visto»”.

Muitos na Europa pensam que a fé seja algo já visto, que pertence ao passado. Por quê? Porque não viram Jesus em ação em suas vidas. E muitas vezes não O viram, porque nós não O mostramos suficientemente com as nossas vidas. Pois Deus se vê nos rostos e nos gestos de homens e mulheres transformados pela sua presença. E se os cristãos, em vez de irradiarem a alegria contagiante do Evangelho, repropuseram esquemas religiosos gastos, intelectualistas e moralistas, as pessoas não veem o Bom Pastor.

Segundo Francisco, “este amor divino, misericordioso e impressionante é a novidade perene do Evangelho” que nos pede “para mostrar Deus, como fizeram os Santos: não por palavras, mas com a vida. Pede oração e pobreza, criatividade e gratuidade”. “Ajudemos a Europa de hoje, doente de cansaço, a reencontrar o rosto sempre jovem de Jesus e de sua esposa. Não podemos fazer outra coisa a não ser doar-nos completamente para que se veja esta beleza sem ocaso”, concluiu o Papa.

 

Fonte:  Vatican News

POSTAGENS RELACIONADAS

IV Pregação da Quaresma 2023 “mysterium fidei!” – texto integral
Notícias da Igreja

IV Pregação da Quaresma 2023 “mysterium fidei!” – texto integral

25 de março de 2023
III Pregação da Quaresma – texto integral
Notícias da Igreja

III Pregação da Quaresma – texto integral

25 de março de 2023
A Igreja vira peça de museu se não evangelizar a si mesma
Notícias da Igreja

A Igreja vira peça de museu se não evangelizar a si mesma

23 de março de 2023
Os dois cálices de Cristo na Última Ceia
Notícias da Igreja

Os dois cálices de Cristo na Última Ceia

18 de março de 2023
II Pregação da Quaresma 2023 – texto integral
Notícias da Igreja

II Pregação da Quaresma 2023 – texto integral

14 de março de 2023
Dia de adoração na Comunidade Luz
Notícias da Igreja

Dia de adoração na Comunidade Luz

4 de março de 2023
Next Post
Primeira Leitura (Zc 2,5-9.14-15a)

Primeira Leitura (Zc 2,5-9.14-15a)

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Próximos Eventos

Current Month

No Events

Calendário Litúrgico Católico

  • Multimídia
  • Nossa Livraria
  • Doação
Comunidade Católica Luz

© 2021 a 2022 Comunidade Luz - Desenvolvido por: Host Dominus.

No Result
View All Result
  • Início
  • Quem Somos
  • RÁDIO
  • Agenda
  • Formação
  • Liturgia Diária
  • Multimídia

© 2021 a 2022 Comunidade Luz - Desenvolvido por: Host Dominus.

×

 

BEM VINDO

Que a paz esteja contigo

CLIQUE  AQUI
Para falar com membro da Comunidade Luz CLIQUE AQUI

Comunidade Católica Luz

× Como posso te ajudar?
X